Na verdade, Klebsiella pneuomonaie carbapenemase não é uma bactéria e sim uma enzima produzida por bactérias Gram-negativas (enterobactérias). Os casos envolvendo essas bactérias ocorrem, de modo significativo, desde 2003. Teve seu início em um hospital de Nova Iorque e os casos começaram a espalhar desde então. Ou seja, esse “surto” da doença não ocorre apenas no Brasil.
A maioria dos casos reportados de contaminação são de pessoas que freqüentam ou estiveram recentemente em hospitais.
Por conta disso, vamos esclarecer algumas dúvidas:
Sintomas
Entre os sintomas mais comuns estão: febre, dores na bexiga (em caso de infecção urinária), tosse (se for uma infecção respiratória). São sintomas semelhantes as infecções comuns, ou seja, não existe nenhum sintoma característico.
Formas de Transmissão
Contato com secreção ou excreção de pacientes infectados ou colonizados. Basicamente (mas, sem querer restringir), toda a transmissão é realizada pelo responsável pelos pacientes, seja médico ou enfermeiro. Todos precisam seguir algumas pequenas orientações.
Prevenção
A ideia é exatamente a mesma da gripe suína. Lavar as mão sempre. E isso não vale apenas para os pacientes. Na verdade, quem deve realizar esse procedimento de forma obrigatória são os profissionais de saúde. Segundo o chefe do serviço de controle de infecções hospitalares do Hospital Edmundo Vasconcelos, o índice de lavagem de mão não chega aos 40%. Lembre-se: seja médico ou paciente, higienize suas mãos, com água e álcool à 70%. Isso pode fazer toda a diferença na vida dos dois.
Tratamento
O tratamento é realizado com a associação de três antibióticos: polimixina B, tigerciclina e amicacina. Com isso, o custo termina impedindo ou dificultando o tratamento dos pacientes. E em alguns casos, isso pode até ser pior para o paciente, causando maiores problemas para a saúde do mesmo.
Fontes de pesquisa:
Folha online e jornal brasileiro de patologia e medicina laboratorial.